Estudantes do Novo Ensino Médio da Escola SESI participaram, na noite da última quarta-feira, 15 de novembro, da terceira edição do Sarau Cultural. O evento aconteceu na Usina de Artes João Donato, com os alunos sendo desafiados a criar, realizar leituras e releituras de obras do clássico ao contemporâneo, sob mentoria artística da atriz Bel Paixão.
Segundo a professora de Linguagens, Patrícia Cavalcante, coordenadora do sarau, a literatura e a arte são expressões intimamente ligadas, ambas sendo meios de comunicação e reflexão sobre a experiência humana.
“Por isso, é fundamental considerar e valorizar a diversidade como um ativo, não apenas cultural, mas também social e econômico. Investir em educação de qualidade, promover o respeito às diferenças e combater a discriminação são passos essenciais para construir uma identidade brasileira verdadeiramente inclusiva”, ressaltou Cavalcante.
Presente ao evento, a diretora da Escola SESI, Maria Regiana Araújo, salientou que a instituição valoriza e acredita muito na arte. “Temos incentivado e conscientizado, cada vez mais, os nossos estudantes para que deem o devido reconhecimento às manifestações artísticas e culturais. Estão de parabéns todos os nossos professores e colaboradores e, principalmente, os estudantes, que são nossas maiores estrelas”, assinalou.
A estudante Maria Clara Ameneiros, do 1º ano do Novo Ensino Médio, diz que o Sarau Cultural fez com que ficasse mais evidente a importância da arte na sua vida e dos demais estudantes e, inclusive, contribuiu para que a convivência com os colegas melhorasse, pois todos tiveram oportunidade de expressar suas opiniões e buscar um consenso para garantir uma melhor execução possível de cada apresentação.
“Durante o sarau, ocorreram diversos desafios, sendo que a maioria foi conflito de opiniões. Porém, nada disso afetou na minha atuação, pois conforme a própria artista Bel Paixão nos disse, nenhum problema externo pode afetar a apresentação no palco. Foi assim que eu consegui separar o pessoal do profissional. Graças também à mentoria da professora Patrícia Cavalcante, conseguimos ver um lado muito bom nas coisas que eu não conseguia ver. Ela fez com que eu não desistisse do sarau”, frisou Ameneiros.